COXINHAS E A DOCTA IGNORANTIA1
Mosaico a partir de www.google.com.br/images. Março 2015/31-08-2016: Por que e por quem os Coxinhas deram sustentação ao "impeachment" por pedaladas fiscais da presidenta eleita Dilma Rousseff (não houve roubo ou desvio de dinheiro público para as contas de Dilma, Lula, PT) defendendo o indefensável: fim liberdade, da democracia, fim da soberania do voto popular, desrespeito à CONSTITUIÇÃO/88?
Marina da Silva
Se há características universais que definem o ser coxinha estas são: a ignorância diplomada, preguiça intelectual, formação educacional deficiente e o apego às respostas fáceis e prontas! Volúveis, manipuláveis, atuação cidadã "Forrest Gump" sobram-lhes egoísmo e individualismo exacerbados. Coxinhas adoram fake news no mundo político, isto é, veja, mentiras espalhadas repetidamente na mídia e redes sociais. "Mentiras sinceras" lhes interessam e são aceitas e repassadas, sem nenhum tipo de preocupação, questionamento ou posicionamento filosófico, moral, ético. São eles, de ambos os sexos, anêmicos e refratários ao saber, ao conhecimento e postura crítica!
www.google.com.br/images. Nos tempos atuais, com o poder de manipulação de informações e espalhamento instantâneo de mentiras para controle e subsunção das massas os resultados da Segunda Grande Guerra Mundial poderiam ter sido, literalmente, o Apocalipse. Entre 1939-1945 cerca de cinquenta milhões de seres humanos foram exterminados! Goebbels foi o homem por traz das propagandas do nazismo na Alemanha e na Europa ele não estava sozinho. Cada país participante na guerra tinha o seu marqueteiro!
Lógico que para sensibilizar Coxinhas é necessário que as verdades dos fatos reais sejam repetidas diariamente milhões de vezes com força titânica para romper o casulo adamantino da acomodação, ignorância diplomada, estreiteza do espírito e o conservadorismo da preguiça e anemia intelectual. Mesmo com todas as possibilidades de acesso rápido e fácil criado pelas novas tecnologias da informação e redes sociais na internet, no Brasil, Coxinhas continuam seguindo como massa ignara o berrante, principalmente das Organizações Globo.
www.google.com.br/images. Uma concessão da ditadura à Roberto Marinho, a Globo cresceu, expandiu seus tentáculos por todo o país e na sua escolinha de ódio, racismo, intolerância aos pobres, favelados, nordestinos, desprezo ao papel social das mulheres e jovens foi fundamental no Golpe de Estado 1964-1984 e na destituição da presidenta eleita, demonizando e pregando ódio ao PT, Lula e Dilma.
Impossível manter uma conversa decente com Coxinhas sem que não venha à tona o discurso de ódio da máfia Globo, Bandeirantes, Record, SBT e afiliadas e aliadas. Lulafobia, Ptfobia, Dilmafobia, 13fobia! Como defendem o indefensável fundamentar e sustentar um governo atolado em corrupção como o atual é uma tarefa fácil. Coxinhas são contra a corrupção, desonra, desonestidade, crimes contra os cofres públicos desde que ligados ao Partido dos Trabalhadores, Dilma e especialmente Lula, o maior corruptos desde o Descobrimento em 1500, o Comandante máximo dos crimes da Lava jato e de todos os crimes do Império à República, passando pelas ditaduras Vargas e "Vacas fardadas", Sarney, Collor, FHC aos dias atuais.
Foto Marina da Silva. Jornal do grupo Bandeirantes. Com anuência do Ministério Público Federal que declarou Lula o "chefão máximo" dos crimes da Lava jato ficou fácil odiar Lula, PT, Dilma. Lula é o maior ladrão da História do Brasil para a Globo e congêneres, para o Supremo Tribunal Federal, Ministério Público, Polícia Federal que omitem, blindam, seguram delações premiadas contra uma centena de políticos corruptos e com provas substanciais para abertura de processo, julgamento, prisão e devolução do roubo aos cofres públicos. Entre eles: Michel Temer, Aécio Neves, Romero Jucá, Sarney e filha, Edison Lobão e filho, José Serra, Alckmin, citando alguns.
Coxinhas sabem muito de nada, possuem conhecimento restrito e são especialistas em tudo o que é repetido nos meios de comunicação, no Brasil controlado por cinco famílias, com destaque para as Organizações Globo que impera em todas as bandas!
Presas fáceis, cabem aos Coxinhas curtir, repetir, compartilhar e deixar comentários lastimáveis e absurdos, intolerantes e grosseiros nas redes sociais apoiando Twitter, Facebook, Instagran, Youtube de políticos corruptos e abjetos, homofóbicos, misóginos, anti-democráticos, autoritários, favoráveis ao intervencionismo militar nacional e/ou estrangeiro sem demonstrar qualquer preocupação com o caráter corrompido, com as geopolíticas e geoestratégias mundiais sobre o território brasileiro, na partilha mundial, uma mera colônia exportadora de produtos primários de baixo valor agregado. A China é a fábrica do mundo e o Brasil, que chegou a ser considerado uma potência capitalista emergente [Bric's], foi rebaixado a "celeiro" do Estados Unidos e China. Um celeiro repleto de produtos animais, vegetais e especialmente minerais; além dos mega campos de petróleo e gás natural da camada pré-sal, a principal moeda geoeconômica e geopolítica, um território vital para a primeira potência, Estados Unidos como para a segunda potência capitalista-comunista China!
Fatos ignorados, subestimados ou ininteligíveis para Coxinhas devido a sua "docta ignorantia", ops, ignorância diplomada sobre tudo e especialmente sobre a História e Geografia mundial e especialmente do Brasil.
Docta ignorantia é o nome da obra de Nicolau de Cusa [1401-1464] onde o autor expões seu pensamento filosófico e as bases da teoria do conhecimento:
"A preocupação central da reflexão de Nicolau de Cusa é a da combinação da unidade com a diversidade, a interdependência dos opostos, a coincidentia oppositorum. Se nos falta a compreensão da unidade, do todo, perdemo-nos na contemplação inócua da fragmentariedade do real e naufragamos no relativismo, que mata no ser humano a capacidade de ter convicções suficientemente fortes para empreender grandes ações. Se, contudo, nos prendemos a uma visão do todo, da unidade, que não é capaz de incorporar a riqueza inesgotável das diferenças de que se compõe a realidade, estamos certamente empobrecendo nossa compreensão do real." Grifo meu
Nicolau de Cusa se preocupa com as possibilidades do conhecimento e incita as pessoas a se libertar de pré-conceitos, dogmas e de qualquer tipo de doutrinação exercitando a mente. Não há possibilidade de conhecimento Absoluto, infinito; mas sim do conhecimento e aproximação do real, do finito, de forma comparativa e sempre aproximativa. Abrir-se ao conhecimento e não contentar com o que já foi dito, doutrinado, estabelecido como verdade absoluta. Questionar o mundo que vive, buscar soluções para os conflitos, controvérsias do mundo real é uma necessidade para a expansão da razão. Fato que escapa aos Coxinhas pela acomodação, apatia e preguiça intelectual o que leva à estreiteza, a baixa formação e atrofia do intelecto.
Necessário somente o ordinariamente necessário compõe a vida Coxinha! Discutir cansa, pensar dói?
“Sou classe média, papagaio de todo telejornal; eu acredito na imparcialidade da revista semanal. Sou classe média, compro roupa e gasolina no cartão, odeio ‘coletivos’ e vou de carro que comprei à prestação. Só pago impostos, estou sempre no limite do meu cheque especial. Eu viajo pouco, no máximo um pacote CVC tri-anual. Mas eu ‘tô nem aí’, se o traficante é quem manda na favela; eu não ‘tô nem aqui’, se morre gente ou tem enchente em Itaquera. Eu quero é que se exploda a periferia toda, mas fico indignado com o Estado quando sou incomodado pelo pedinte esfomeado que me estende a mão. O para-brisa ensaboado, é camelô, biju com bala, e as peripécias do artista malabarista do farol. Mas se o assalto é em “Moema’, o assassinato é nos ‘Jardins’, e a filha do executivo é estuprada até o fim, aí a mídia manifesta a sua opinião regressa, de implantar pena de morte ou reduzir a idade penal. E eu que sou bem informado, concordo e faço passeata, enquanto aumenta a audiência e a tiragem do jornal. Porque eu não ‘tô nem aí’, se o traficante é quem manda na favela; eu não ‘tô nem aqui’, se morre gente ou tem enchente em Itaquera. Eu quero é que se exploda a periferia toda; toda tragédia só me importa quanto bate em minha porta. Porque é mais fácil condenar quem já cumpre pena de vida…”.2
Fonte:
1. KONDER. Leandro. Nicolau de Cusa. http://revistaalceu.com.puc-rio.br/media/alceu_n4_Konder.pdf
2.GONZAGA.Max et Banda Marginal. Classe média. In FALCÃO, André. http://www.pragmatismopolitico.com.br/2015/02/coxinha-de-classe-media.html
Docta ignorantia é o nome da obra de Nicolau de Cusa [1401-1464] onde o autor expões seu pensamento filosófico e as bases da teoria do conhecimento:
"A preocupação central da reflexão de Nicolau de Cusa é a da combinação da unidade com a diversidade, a interdependência dos opostos, a coincidentia oppositorum. Se nos falta a compreensão da unidade, do todo, perdemo-nos na contemplação inócua da fragmentariedade do real e naufragamos no relativismo, que mata no ser humano a capacidade de ter convicções suficientemente fortes para empreender grandes ações. Se, contudo, nos prendemos a uma visão do todo, da unidade, que não é capaz de incorporar a riqueza inesgotável das diferenças de que se compõe a realidade, estamos certamente empobrecendo nossa compreensão do real." Grifo meu
Nicolau de Cusa se preocupa com as possibilidades do conhecimento e incita as pessoas a se libertar de pré-conceitos, dogmas e de qualquer tipo de doutrinação exercitando a mente. Não há possibilidade de conhecimento Absoluto, infinito; mas sim do conhecimento e aproximação do real, do finito, de forma comparativa e sempre aproximativa. Abrir-se ao conhecimento e não contentar com o que já foi dito, doutrinado, estabelecido como verdade absoluta. Questionar o mundo que vive, buscar soluções para os conflitos, controvérsias do mundo real é uma necessidade para a expansão da razão. Fato que escapa aos Coxinhas pela acomodação, apatia e preguiça intelectual o que leva à estreiteza, a baixa formação e atrofia do intelecto.
Necessário somente o ordinariamente necessário compõe a vida Coxinha! Discutir cansa, pensar dói?
“Sou classe média, papagaio de todo telejornal; eu acredito na imparcialidade da revista semanal. Sou classe média, compro roupa e gasolina no cartão, odeio ‘coletivos’ e vou de carro que comprei à prestação. Só pago impostos, estou sempre no limite do meu cheque especial. Eu viajo pouco, no máximo um pacote CVC tri-anual. Mas eu ‘tô nem aí’, se o traficante é quem manda na favela; eu não ‘tô nem aqui’, se morre gente ou tem enchente em Itaquera. Eu quero é que se exploda a periferia toda, mas fico indignado com o Estado quando sou incomodado pelo pedinte esfomeado que me estende a mão. O para-brisa ensaboado, é camelô, biju com bala, e as peripécias do artista malabarista do farol. Mas se o assalto é em “Moema’, o assassinato é nos ‘Jardins’, e a filha do executivo é estuprada até o fim, aí a mídia manifesta a sua opinião regressa, de implantar pena de morte ou reduzir a idade penal. E eu que sou bem informado, concordo e faço passeata, enquanto aumenta a audiência e a tiragem do jornal. Porque eu não ‘tô nem aí’, se o traficante é quem manda na favela; eu não ‘tô nem aqui’, se morre gente ou tem enchente em Itaquera. Eu quero é que se exploda a periferia toda; toda tragédia só me importa quanto bate em minha porta. Porque é mais fácil condenar quem já cumpre pena de vida…”.2
Fonte:
1. KONDER. Leandro. Nicolau de Cusa. http://revistaalceu.com.puc-rio.br/media/alceu_n4_Konder.pdf
2.GONZAGA.Max et Banda Marginal. Classe média. In FALCÃO, André. http://www.pragmatismopolitico.com.br/2015/02/coxinha-de-classe-media.html
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